sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

o que foi o renscimento

2 O que foi o Renascimento

            Renascimento foi um movimento, uma reivindicação das capacidades do homem, um novo despertar da consciência de si próprio e do universo – um movimento que alastrou pela Europa Ocidental e que, pode-se dizer, durou mais de dois séculos.
            O Renascimento foi um movimento urbano, visto que foi muito bem apoiado pelos burgueses. Era a expressão do povo que habitava as cidades livres. Os primeiros focos renascentistas foram nas cidades italianas mais especificamente nas cidades que enriqueceram com o comércio mediterrâneo.  Entre elas estavam: Veneza, Pisa, Gênova e Florença. Estas cidades receberam uma forte influencia dos sábios bizantinos, que haviam fugido de Bizâncio, por causa dos conflitos religiosos.
            Outro fator que contribuiu para o Renascimento foi o surgimento dos mecenas, estes eram ricos mercadores, cardeais, papas, príncipes que patrocinavam os artistas renascentistas. Alguns o faziam apenas como forma de ajuda ou investimento pessoal, outro também queria ganhar prestígio social. Alguns mecenas destacados foram: os Médicis, em Florença e os Sforza, em Milão.

direito das crianças à educação infantil: inclusão ou exclusão?

Direitos das Crianças à Educação Infantil: inclusão ou exclusão?
Jodete Bayer Gomes Fullgraf (UFSC)
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa de mestrado intitulada “Direitos de Papel... Creche e Préescolas
e os Mecanismos Legais em ação”, emerge vinculada a um olhar mais atento ao
contexto em que se insere a infância na sociedade. As desigualdades são gritantes e no bojo
da reorganização do capitalismo contemporâneo, e agora "global" e “informacional”, se vê
um mundo mais opressivo e adverso, onde a competitividade, o desemprego, a
desigualdade e exclusão social são a tônica que dão o "tom" ao novo milênio.
Ao longo deste século observa-se um crescente movimento pelo estudo da criança,
bem como percebe-se que a visão sobre a infância é social e historicamente construída. Os
estudos teóricos nesta área e as lutas políticas em defesa das crianças têm apontado para a
construção social destas enquanto sujeitos sociais de plenos direitos. Contudo, as crianças
são sujeitos marcados pelas contradições da sociedade em que vivemos.
Vislumbra-se diversas infâncias, num mesmo espaço e tempo, são os paradoxos
vividos pela infância. O pesquisador Manuel Sarmento ao refletir acerca das crianças e da
condição social da infância, afirma que as condições de nascer e de crescer não são iguais
para todos as crianças, destaca ainda que o mundo da infância aparece invadido pela morte,
pela injustiça ( ou o mesmo é dizer, pela ausência ou ineficácia da justiça ) pela doença,
pelo desconforto e pela violência (Sarmento, 2000, p.1-2).
A partir da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente
de 1990 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, a criança no Brasil
passa a ser objeto da legislação, sob outro enfoque que o das legislações anteriores. Assim,
os direitos sociais e fundamentais das crianças, são reconhecidos como inerentes às
crianças, evidenciando que no atual contexto social brasileiro a criança é reconhecida como
sujeito social de direitos e que creches e pré-escolas devem ser garantidas à todos, enquanto
dever do Estado e opção da família.
Neste contexto paradoxal da “Infância de Direitos”, foram surgindo diversos
questionamentos com relação aos direitos das crianças à educação infantil e as políticas
2
públicas para infância de 0 a 6 anos. A partir destas preocupações questiono até que ponto
as políticas públicas voltadas à educação e cuidado das crianças de 0 a 6 anos em
instituições de educação infantil contemplam os direitos declarados na legislação brasileira.
Assim, o objetivo deste trabalho é investigar se todas as famílias interessadas em
creches e pré-escolas para as crianças de 0 a 6 anos, estão tendo acesso às instituições
públicas da rede de educação infantil do Município de Florianópolis/SC e se existem
famílias excluídas da rede municipal, e quais as alternativas encontradas por elas na
garantia do direito à educação infantil.

resenha do filme A Vila

No filme  a Vila retrata a vida de uma sociedade que vivia afastada das cidades. Onde, preferiram viver isoladamente dentro da floresta sem nenhum contato com outros meios. Essas pessoas que ali habitavam acreditavam de fato que nesse lugar seria o melhor do mundo para se viver.
Através de acontecimentos que marcaram profundamente a vida dessas pessoas, e a descrença na justiça decidiram abdicar de tudo na cidade e partiram para viver na floresta com um propósito que lá seria o lugar ideal para se viver, onde reinaria a paz, a segurança. Na vila não existia o capitalismo, pois tudo o que lá produzia era dividido e uns ajudavam os outros e qualquer decisão sobre determinado assunto era realizada uma reunião para discutir o melhor para todos e para a harmonia da vila.
Um fato interessante que podemos abstrair do filme e a covardia dos homens daquela sociedade, pois, todo ali almejava a felicidade e esses moradores fugiram do sofrimento de enfrentar a dor, de perdas e tentar buscar uma justiça para aquela guerra que estavam enfrentando partiram para longe e decidiram recomeçar tudo e buscar a felicidade.
Aliada a essa idéia de cultura do medo que as pessoas da vila tinham, podemos perceber que no filme uma crítica ao pensamento de Rousseou quando ele diz que “o homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe”. O filme  deixou claro que o verdadeiro mal está enraizado no ser humano em fugir das situações que lhes atormentam ao em vez de enfrentá-las.
Logo, pude perceber que aquela sociedade não tinha nenhum trabalho específico para atuarem junto às famílias no qual sofrera algum tipo de violência, na vila não existia um  sistema de  políticas para amparar  aquelas pessoas  que estavam sofrendo, então à solução foi partir para a floresta.
BIBLIOGRAFIA

Filme:  A Vila
Direção: M. Night Shyamalan
Classificação: 14 anos
Duração: 108 minutos aproximados
Categoria: Suspense

os elementos dos conteudos de ensino

Os elementos dos conteúdos de ensino

            A herança cultural construída através da atividade humana é rica e complexa, devido a isso se faz necessário que a didática selecione e destaque o que será utilizado como objetivo de ensino na escola visando às exigências sociais e desenvolvimento da personalidade.
            Os conteúdos de ensino compõem-se de quatro elementos, que são:
·         Os conhecimentos sistematizados são o alicerce da instrução e do ensino, os objetos de assimilação e meio indispensável para o desenvolvimento global da personalidade. O domínio dos conhecimentos são condições prévias para os demais elementos. Os conhecimentos sistematizados correspondem a conceitos e termos fundamentais das ciências, fatos e fenômenos e da atividade cotidiana, leis fundamentais que explicam as propriedade e as relações entre objetos e fenômenos da realidade, métodos de estudo da ciência e a historia da sua elaboração e problemas existentes no âmbito da pratica social conexos com a matéria.
·          As habilidades são qualidades intelectuais necessárias para a atividade mental no processo de assimilação de conhecimentos. Hábitos são maneiras de agir que tornam mais eficaz o estudo ativo e independentes. Estes são consolidados no decorrer das atividades e exercícios. Logo, algumas habilidade são comuns a varias matérias e há aquelas especificas.
·         As atitudes e convicções se referem ao agir, sentir, e a posição mediante as tarefas da vida social, ou seja, são tomadas de decisões frente ao trabalho que será executado.
Assim, os elementos dos conteúdos convergem à formação das capacidades intelectuais. No processo de assimilação de conhecimentos o individuo desenvolve suas capacidades mentais e criativas que auxiliam na utilização dos mesmos em novas situações.
      Os elementos do conteúdo de ensino estão integrados. Assim, precisa haver uma relação entre estes em torno do conhecimento sistematizado.
      Todavia para um ensino de qualidade é necessário um solido conhecimento da matéria e dos métodos de ensino.

o que são conteudos

O que são conteúdos?

            No ensino há três elementos: a matéria, o professor e o aluno. Estes precisam ser aplicados de maneira recíproca.
            Conteúdos de ensino são o conjunto de conhecimentos que são organizados de maneira pedagógica e didática, com intuito de que os alunos possam assimilar ativamente e aplicá-los em sua pratica de vida.
            Logo, os conteúdos englobam experiências sociais da humanidade, de forma que se transformam em instrumentos que serão assimilados pelos alunos, para que estes possam aplicá-los na vida social de maneira teórica e pratica.
            São organizados em matérias de ensino e realizados através da articulação entre objetivos – conteúdos – métodos e formas de organização do ensino, sempre levando em conta a vida social e familiar dos alunos.
            Assim, os conteúdos da cultura, da ciência, da técnica, da arte e os modos de ação do mundo advêm de resultados da atividade pratica dos homens, tanto nas suas relações com o ambiente natural quanto social.
            Então, os conhecimentos e modos de ação, são frutos da investigação do mundo e da natureza e produção do homem, de forma que este conhecimento é transmitido através de gerações, sendo que são utilizados de forma modificada e recriada. Esse processo efetuado pelos homens forma o saber cientifico que ocorre em uma sociedade determinada e num certo momento da história.
            Contudo o conhecimento do mundo expresso no saber cientifico se transforma em conteúdos de ensino escolar, que serão assimilados pelas novas gerações para ampliar os saberes destes e equipá-los para a participação ativa na sociedade com intuído de transformação.
            Assim, sob essa visão há um vinculo entre o aluno e a sua prática de vida. Logo, a escolha dos conteúdos precisa estar embasada tanto no saber cientifico acumulado, ou seja, através da herança cultural quanto na experiência social e histórica dos alunos.

o garimpeiro

Garimpeiro – Foi a figura típica pioneira da colonização e da história de Minas. Com sua bateia, caminhavam às margens dos riachos em busca do metal nobre, desbravando e conquistando terras, demarcando sesmarias e arrendando datas. Esta figura típica ainda é encontrada nas barras do Rio das Velhas, na região de Diamantina e outras áreas de garimpo. 
Indumentária: calça comprida, mas arregaçada até aos joelhos, camisa de algodão de manga curta e chapéu de palha. Hoje, já aderiram às botas de plástico.
Adereços: bateia de madeira ou metal, enxada pequena e um pequeno saco de couro amarrado na presilha da calça para guardar as pepitas de ouro ou diamante faiscadas.

sentido de alfabetização

Texto 2 Sentido da Alfabetização

Primeiramente a alfabetização consiste no processo da aquisição da escrita e da leitura no sentido  de decodificação e codificação, onde, devemos sair desse processo e partir para o sentido amplo não podemos permanecer presos ao processo de alfabetização do sentido restrito. A alfabetização do sentido restrito faz com que o indivíduo permaneça  limitado aos conhecimentos de modo, que ele seja um mero receptor de informações  nas quais fica preso a ler somente decifrando os códigos de pequenos textos sem sentido algum e a eles fixados a uma imagem simbólica resultante desse texto desconexo. Esse sentido restrito limita o indivíduo a não pensar, a não ser criativo, crítico, a deixar de fazer uso de outros métodos e informações no qual não foi designado. A alfabetização do sentido amplo como já está explícito no próprio nome faz com que o indivíduo  integra-se na sociedade e faz parte dela não por simplesmente estar  sabendo ler e escrever mas, mais que isto, permanecer nessa sociedade e ser participativo, crítico, ampliando e constituindo sua própria visão de mundo. A alfabetização deve ser para todos sem exceção de uma maneira que todos possam ter oportunidades de lazer, aprimoramento dos conhecimentos, integração na sociedade, realização no campo profissional e por sua vez no econômico.
Contudo, podemos concluir que a alfabetização do sentido amplo torna o indivíduo verdadeiramente autônomo capaz de tomar suas próprias decisões.

1. Descreva o seu entendimento da alfabetização em sentido amplo.
2. Fale em poucas linhas a alfabetização no sentido restrito.
3. Após o entendimento de alfabetização no sentido amplo e restrito, qual o melhor método para alfabetizar nossa sociedade? Exemplifique.

o que são rotinas

1.    O que São Rotinas?
As rotinas definem-se por serem divisões pedagógicas estruturadas pelos profissionais da Educação Infantil com a finalidade de promover uma sequência diária nas ações as quais deveram ser trabalhadas com as crianças. Exemplo: acolhida, rodinha, chamada, banho, lanche, atividades programadas e etc.

2.    Qual a importância das rotinas na Educação Infantil?
As rotinas da Educação Infantil têm como função mediar a educação e os cuidados com as crianças, de tal forma que norteia os projetos pedagógicos realizado pelos profissionais da educação. Dê um modo geral às rotinas são elaboradas pelo sistema de ensino, ou pela própria instituição como diretores, supervisores, professores e outros profissionais a fins que a rotina diária da instituição tenha uma organização para seu devido funcionamento.

3.    Qual a diferença entre Rotina e Cotidiano?
Conforme o livro Por amor ou por força da autora “Maria Carmem”:
Cotidiano - pode ser visto tanto como objeto de estudos como estratégia metodologia de pesquisa.
Rotina – podem ser vistas como produtos culturais criados, produzidos e reproduzidos no dia-a-dia, tendo como objetivo a organização da cotidianidade. Diante desses dois temas, concluo que a rotina é os atos realizados repetidamente diários, que quase sempre até mesmo as crianças já sabem tal atividade que se realiza após a outra. O cotidiano possui um significado mais amplo com propósito metodológico e com base científica.

4.    Qual a importância da organização da rotina na Educação Infantil para o gestor educacional?
Uma organização na rotina é de extrema importância, e essa por sua vez o gestor tem um papel fundamental poder compartilhar suas experiências pedagógicas com os professores a fins de poderem elaborar uma rotina no âmbito escolar mais coerente com propósitos educacionais que mediaram o trabalho pedagógico do professor e os demais profissionais que contribuam para um processo educativo dos educados e que essa rotina seja de uma forma que esse processo de formação não se torne, cansativa e monótona tanto para os profissionais da educação quanto aos alunos.



  

Os dois menores e MELHORES contos de fadas do mundo!!!

1.-)  Conto de fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?
Ele respondeu:  NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.
O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.
FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)
 
2.-)  Conto de fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem fo....den...do!
 
FIM!!!
 
(Luís Fernando Veríssimo)

alguns significados de palavras no penambuco

Região de Pernambuco
Palavras
  • Abestalhado - Bobo, tolo, idiota, noia.
  • Abusar – Perturbar, passar dos limites,ser idiota
  • Alpercata - Sandália de couro cru
  • Alvoroçado - Apressado, estabanado
  • Amostrado - Exibido
  • Amuado - Acuado; aborrecido
  • Aperriado – Aflito, irritado
  • Aprochegar - Aproximar-se; se enturmar (fusão de aproximar e chegar; apro + chegar).
  • Arenga - Briga
  • Arretado – De boa qualidade, excelente
  • Arretar - aborrecer
  • Avacalhar – Esculhambar; ironizar
  • Avexar - Apressar
  • Bicado - Embriagado
  • Bexiga – Coisa ruim; situação complicada
  • Bizu - Cola de prova; fraude em vestibular
  • Bregueço - Objeto sem valor, desprezível
  • Cabra - Homem
  • Cabuloso – Chato; desagradável
  • Catinga – Mau-cheiro
  • Farrapar – Não cumprir, falhar
  • Frouxo - Medroso
  • Fuleiro – Usa-se para classificar objeto/pessoa sem valor
  • Fuleragem – Atitude desprezível
  • Gréia – Zombaria, gozação
  • Jabá – Propina; qualquer comida sem muito preparo, grosseira
  • Lábia – Habilidade para enganar
  • Lambedor – Xarope caseiro
  • Lapa – Grande
  • Lapada – Dose (Normalmente de cachaça);Forte pancada
  • Leso – Bobo; Pessoa esperta que se faz de boba para levar vantagem
  • Massa - Coisa boa, agradável
  • Oitão - Corredor lateral entre a casa e o muro do quintal
  • Ôxe – Exclamação de surpresa
  • Pé-de-cana - Cachaceiro (as vezes ultilizado também como "cu-de-cana")
  • Pedir penico - Fracassar, desistir
  • Pitoco – Coisa ou pessoa pequena (também utiliza-se "cotoco"); Botão
  • Se abrir - 1. Achar graça
  • Se aprochegue - Venhra pra cá; chegue mais perto
  • Troço – Objeto pessoal; coisa
  • Troncho - Torto
  • Vôte – Interjeição de espanto
  • Xodó – Namoro; paquera
  • Xilindró – Presídio
  • Zuada - 1. Barulho; 2. Confusão

artigo 74 e 75

Art. 74 Deve haver qualidade no ensino, onde, basear-se os cálculos
de custo mínimo por aluno ano, cabendo a União com colaboração
dos Estados, municípios e o Distrito Federal calcular  esses custos, levando
em conta variações regionais e as modalidades de ensino.


art.75 Visa disciplinar essa prestação, pela União com assistência técnica e financeira dos Estados, Distrito Federal e Municípios. A cada esfera de governo através dos cálculos serão feita a transfêrencias dos recursos financeiros aos sistemas de ensino, correspondentes, podendo ser endereçadas diretamente a cada escola segundo as necessidades. Para que houvesse essa função foi criada a expressão "ação redistributiva da União. Através dessa ação, Estados, Distrito Federal e municípios deverão comprovar que estão oferecendo vagas no ensino suficiente para a sua capacidade de atendimento, não havendo assim ociosidade de vagas. 

O país gasta o suficiente com o sistema de ensino?

Podemos perceber que existem dois lados dessa moeda, ou seja, aqueles que
defendem que os recursos são infucientes e  se não houver mais investimentos será impossível manter a qualidade. Por outro lado temos os falam que os investimentos já estão em níveis satisfatória só basta ter um melhor gerenciamento da verba. Mediante tais respostas à pergunta para esclarecer essas dúvidas é olharmos os investimentos feitos por outros países, independente do critério adotado. O valor gasto por aluno no Brasil é baixo comparado com outros países cerca de 180,00 R$ por mês inferior até as escolas particulares aonde, esse valor chega 500,00 R$ por aluno do Ensino Fundamental. Países que fazem parte dos grupos dos mais desenvolvidos esse
valor investido é de 1.566 a 6.437 dólares.

Sintese Letramento

Letramento e alfabetização: A arte de ensinar

Gisele C. de Figueiredo

            O termo letramento surgiu no Brasil a partir da segunda metade do século passado, em 1986, nas últimas duas décadas deste houve uma mudança quanto à maneira de pensar referente à leitura e a escrita. De modo que estudiosos percebem que a linguagem depende do contexto em que o individuo vive, incluindo tudo o que o cerca. A partir disso podemos afirmar que o aprendizado não é algo apenas individual, pois este inclui o contexto social e as relações com o outro.
            O conceito de letramento foi desenvolvido em seu campo teórico para o qual contribuíram diversas disciplinas das ciências humanas, que são: a sociologia, a história, a antropologia, a psicologia, a lingüística e os estudos literários.
 Em se tratando de Letramento e esse serem um processo de aquisição da leitura e da escrita  na vida do ser humano, principalmente no período de alfabetização, onde, o mesmo está em construção em relação a seu mundo de palavras e conhecimentos.
      Vários estudos foram direcionados a alfabetização e muitas conclusões foram obtidas para o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade da aprendizagem durante esse processo.
      Ao longo da história passamos a adequar nossa necessidade conforme exigência da sociedade, paralelo a esse processo a alfabetização foi reformulando seus conceitos e se adequando à maneira que fosse mais aceita pela sociedade. Desprendemo-nos das cartilhas que levavam para a sala uma forma de ensinar através de pontilhados e repetitivas lições.
      A partir do final da década de 80, a alfabetização e o letramento vem sendo pensados numa perspectiva em que, além de se valorizar a construção do conhecimento da leitura e da escrita, tem se dado importância também a interação social. É a teoria de Vygotsky, que permeia o processo de alfabetização na perspectiva sócio-interacionista.
Segundo Soares (1998), alfabetização e letramento são dois processos dependentes e associáveis. A inserção do indivíduo no mundo da escrita dá-se pelo processo de aquisição do sistema convencional da mesma e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desses sistemas em diversas atividades e também nas práticas sociais que envolvem a língua e a escrita, temos a partir desse momento a alfabetização e o letramento.
            Conforme Soares (1998) letramento é a condição que o indivíduo adquire perante a sociedade posteriormente a ter se apropriado da escrita. É principalmente um conjunto de práticas socialmente construídas que envolvem a leitura e a escrita, desenvolvidas por processos sociais mais abrangentes e responsáveis por reforçar ou questionar valores, tradições e formas de distribuição de poder presentes nos contextos sociais.
            Para Soares (1998) o letramento traz consigo duas dimensões: A individual e a social.
            A dimensão individual são habilidades encontradas na leitura e na escrita, acontece desde o domínio do código até entender o significado de um texto, diz respeito da forma em que o individuo estabelece seu aprendizado com seu meio de vida. Como ele utiliza à escrita e a fala, nas dimensões sociais, profissionais, enfim cotidianamente.
            A dimensão social é como o indivíduo emprega seu conhecimento em prol de sua vida em diferentes situações propostas a ele. Oferecendo a sociedade o acesso à escrita bem como a fala de forma a estabelecer um parâmetro de como utilizá-la em várias situações de forma autônoma e com a certeza de um conhecimento adquirido com vista de sempre renovar suas habilidades. Então se entende que essa dimensão está relacionada com as práticas sociais, ou seja, o que as pessoas fazem com as habilidades e os conhecimentos relacionados com a leitura e a escrita.
            Vimos ao longo da história às transformações ocorridas na escola, as várias concepções pedagógicas que passaram por testes e que às vezes usadas de formas catastróficas no cenário brasileiro.
            Masagão (1999) expõe um estudo sobre letramento realizado junto à população paulistana, de forma que foram identificados domínios relacionados ao uso da escrita e da leitura no cotidiano de pessoas jovens e adultas:
  • A expressão da subjetividade: que diz respeito à leitura e à escrita de cartas, diários;
  • O planejamento e o controle: o ato de fazer uma lista de compras. Usando a escrita de forma mais complexa ou de maneira mais simples;
  • A busca de informação e aprendizagem: é utilizada por pessoas com níveis de escolarização mais elevadas. Com a finalidade de adquirir novos conhecimentos para se atualizar e formar opinião e autonomia.
Trazendo a tona até que ponto a escola oferece as oportunidades para que as pessoas desenvolvam cada um desses domínios que certamente, não serão desenvolvidas com atividades repetitivas, centradas e controladas pelo livro didático ou pelo professor.
      Entretanto, para que o indivíduo aproprie-se socialmente da escrita é preciso que seja realizado mediante seus usos sociais, ou seja, o educador quando for trabalhar textos, levar aos alunos vários gêneros e textos reais que estes têm acesso na própria vida prática. Devido que essa é uma das formas de contribuir para que os educandos adquiram sua emancipação na escrita e na leitura, e assim sejam capazes de promover uma série de transformações em sua vida.
      Masagão (1999) descreve que é preciso que todo o professores estejam conscientes de que a capacidade de ler para buscar informações e aprender com autonomia é resultado de um investimento prolongado, que pode durar desde a educação básica até a educação superior.
      Temos que reconhecer como educadores e formadores de cidadãos, para tal, não basta somente alfabetizar, mas, expor o aluno a diferentes usos de escrita e leitura, proporcionar uma inclusão no mundo social e cultural dos indivíduos verdadeiramente autônomos e capazes de através da leitura e da escrita encontrarem uma maneira de informar-se, buscar noticias, selecionar leituras para seu crescimento intelectual, partindo dessas informações teremos leitores mais proficientes, autônomos, descobridores de quem são e o que são capazes de fazer com o conhecimento adquirido.   
      É importante considerar que a criança detém conhecimentos antes de ingressar na escola, mesmo sendo de classes sociais diferentes. Pois a mesma quando chega à escola traz consigo uma forma de falar correspondente ao local em que vive, assim sendo cabe ao educador saber como trabalhar as diferenças dialetais destas.
      Entretanto cabe a escola acolher, crianças de classes populares a mais favorecidas, de forma que estas que são menos abastadas não possuem um contato assíduo com a leitura, pois muitas das vezes ao seu redor não observam indivíduos leitores, já nas classes mais favorecidas as crianças tem mais acesso, como bibliotecas, internet, compra de livros, etc.
      Cabe então ao educador levar à escola a diversidade de gêneros textuais e textos reais vinculados à sociedade, como: revistas, jornais, bilhetes, panfletos, etc. Desse modo as crianças  possam ter contato e aprendizagem com o que circula na própria sociedade. Tais atitudes transformam a sala de aula em um ambiente alfabetizador promovendo assim um conjunto de situações de letramento dos quais os alunos tenham oportunidade de participar e conhecer.
      Teberosky (1994) afirma que mesmo que  os indivíduos sejam provenientes de ambientes sociais desfavorecidos, esses por sua vez não são  pessoas totalmente iletradas, de alguma forma tiveram contato com a escrita ou leitura, nem que seja indiretamente.
Por fim a escola deve proporcionar um ambiente estimulador, fornecer a criança um ambiente rico com vários gêneros textuais visando ao desenvolvimento de habilidades à competência do aluno. Essas múltiplas capacidades de ensinar as habilidades e competências necessárias fazem com que a escola possa criar situações que permita aos educando participar efetivamente de práticas letradas.
      Portanto cabe ao educador criar meios aos seus alunos para que se tornem agentes leitores e escritores, que sejam indivíduos que saibam escrever de maneira coerente e coesa, e que ao ler determinado assunto possam compreender e refletir sobre o mesmo. Construir cidadãos que saibam se expressar de diferentes maneiras na sociedade e que possuam ciência de suas opiniões e que saibam formá-las de maneira consciente.


Referências Bibliográficas

SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento, 5ª edição. São Paulo. Contexto, 2007.
LEITE. Sérgio. Alfabetização e Letramento. Contribuições para as práticas pedagógicas. 3ª Edição. Coleção Alle Leitura e Escrita.
RIBEIRO. V.M. Alfabetismo e atitudes. São Paulo/Campinas: Ação Educativa/Papirus. 1999
CARVALHO. Marlene. Alfabetizar e Letrar. Um diálogo entre a teoria e a prática. 3ª Edição. Vozes.
SILVA. Élson (Docente da UEG e Mestre em Educação pela Ung). Reflexões acerca do letramento: origem, contexto histórico e características.



Letramento e alfabetização: A arte de ensinar

Gisele C. de Figueiredo

            O termo letramento surgiu no Brasil a partir da segunda metade do século passado, em 1986, nas últimas duas décadas deste houve uma mudança quanto à maneira de pensar referente à leitura e a escrita. De modo que estudiosos percebem que a linguagem depende do contexto em que o individuo vive, incluindo tudo o que o cerca. A partir disso podemos afirmar que o aprendizado não é algo apenas individual, pois este inclui o contexto social e as relações com o outro.
            O conceito de letramento foi desenvolvido em seu campo teórico para o qual contribuíram diversas disciplinas das ciências humanas, que são: a sociologia, a história, a antropologia, a psicologia, a lingüística e os estudos literários.
 Em se tratando de Letramento e esse serem um processo de aquisição da leitura e da escrita  na vida do ser humano, principalmente no período de alfabetização, onde, o mesmo está em construção em relação a seu mundo de palavras e conhecimentos.
      Vários estudos foram direcionados a alfabetização e muitas conclusões foram obtidas para o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade da aprendizagem durante esse processo.
      Ao longo da história passamos a adequar nossa necessidade conforme exigência da sociedade, paralelo a esse processo a alfabetização foi reformulando seus conceitos e se adequando à maneira que fosse mais aceita pela sociedade. Desprendemo-nos das cartilhas que levavam para a sala uma forma de ensinar através de pontilhados e repetitivas lições.
      A partir do final da década de 80, a alfabetização e o letramento vem sendo pensados numa perspectiva em que, além de se valorizar a construção do conhecimento da leitura e da escrita, tem se dado importância também a interação social. É a teoria de Vygotsky, que permeia o processo de alfabetização na perspectiva sócio-interacionista.
Segundo Soares (1998), alfabetização e letramento são dois processos dependentes e associáveis. A inserção do indivíduo no mundo da escrita dá-se pelo processo de aquisição do sistema convencional da mesma e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desses sistemas em diversas atividades e também nas práticas sociais que envolvem a língua e a escrita, temos a partir desse momento a alfabetização e o letramento.
            Conforme Soares (1998) letramento é a condição que o indivíduo adquire perante a sociedade posteriormente a ter se apropriado da escrita. É principalmente um conjunto de práticas socialmente construídas que envolvem a leitura e a escrita, desenvolvidas por processos sociais mais abrangentes e responsáveis por reforçar ou questionar valores, tradições e formas de distribuição de poder presentes nos contextos sociais.
            Para Soares (1998) o letramento traz consigo duas dimensões: A individual e a social.
            A dimensão individual são habilidades encontradas na leitura e na escrita, acontece desde o domínio do código até entender o significado de um texto, diz respeito da forma em que o individuo estabelece seu aprendizado com seu meio de vida. Como ele utiliza à escrita e a fala, nas dimensões sociais, profissionais, enfim cotidianamente.
            A dimensão social é como o indivíduo emprega seu conhecimento em prol de sua vida em diferentes situações propostas a ele. Oferecendo a sociedade o acesso à escrita bem como a fala de forma a estabelecer um parâmetro de como utilizá-la em várias situações de forma autônoma e com a certeza de um conhecimento adquirido com vista de sempre renovar suas habilidades. Então se entende que essa dimensão está relacionada com as práticas sociais, ou seja, o que as pessoas fazem com as habilidades e os conhecimentos relacionados com a leitura e a escrita.
            Vimos ao longo da história às transformações ocorridas na escola, as várias concepções pedagógicas que passaram por testes e que às vezes usadas de formas catastróficas no cenário brasileiro.
            Masagão (1999) expõe um estudo sobre letramento realizado junto à população paulistana, de forma que foram identificados domínios relacionados ao uso da escrita e da leitura no cotidiano de pessoas jovens e adultas:
  • A expressão da subjetividade: que diz respeito à leitura e à escrita de cartas, diários;
  • O planejamento e o controle: o ato de fazer uma lista de compras. Usando a escrita de forma mais complexa ou de maneira mais simples;
  • A busca de informação e aprendizagem: é utilizada por pessoas com níveis de escolarização mais elevadas. Com a finalidade de adquirir novos conhecimentos para se atualizar e formar opinião e autonomia.
Trazendo a tona até que ponto a escola oferece as oportunidades para que as pessoas desenvolvam cada um desses domínios que certamente, não serão desenvolvidas com atividades repetitivas, centradas e controladas pelo livro didático ou pelo professor.
      Entretanto, para que o indivíduo aproprie-se socialmente da escrita é preciso que seja realizado mediante seus usos sociais, ou seja, o educador quando for trabalhar textos, levar aos alunos vários gêneros e textos reais que estes têm acesso na própria vida prática. Devido que essa é uma das formas de contribuir para que os educandos adquiram sua emancipação na escrita e na leitura, e assim sejam capazes de promover uma série de transformações em sua vida.
      Masagão (1999) descreve que é preciso que todo o professores estejam conscientes de que a capacidade de ler para buscar informações e aprender com autonomia é resultado de um investimento prolongado, que pode durar desde a educação básica até a educação superior.
      Temos que reconhecer como educadores e formadores de cidadãos, para tal, não basta somente alfabetizar, mas, expor o aluno a diferentes usos de escrita e leitura, proporcionar uma inclusão no mundo social e cultural dos indivíduos verdadeiramente autônomos e capazes de através da leitura e da escrita encontrarem uma maneira de informar-se, buscar noticias, selecionar leituras para seu crescimento intelectual, partindo dessas informações teremos leitores mais proficientes, autônomos, descobridores de quem são e o que são capazes de fazer com o conhecimento adquirido.   
      É importante considerar que a criança detém conhecimentos antes de ingressar na escola, mesmo sendo de classes sociais diferentes. Pois a mesma quando chega à escola traz consigo uma forma de falar correspondente ao local em que vive, assim sendo cabe ao educador saber como trabalhar as diferenças dialetais destas.
      Entretanto cabe a escola acolher, crianças de classes populares a mais favorecidas, de forma que estas que são menos abastadas não possuem um contato assíduo com a leitura, pois muitas das vezes ao seu redor não observam indivíduos leitores, já nas classes mais favorecidas as crianças tem mais acesso, como bibliotecas, internet, compra de livros, etc.
      Cabe então ao educador levar à escola a diversidade de gêneros textuais e textos reais vinculados à sociedade, como: revistas, jornais, bilhetes, panfletos, etc. Desse modo as crianças  possam ter contato e aprendizagem com o que circula na própria sociedade. Tais atitudes transformam a sala de aula em um ambiente alfabetizador promovendo assim um conjunto de situações de letramento dos quais os alunos tenham oportunidade de participar e conhecer.
      Teberosky (1994) afirma que mesmo que  os indivíduos sejam provenientes de ambientes sociais desfavorecidos, esses por sua vez não são  pessoas totalmente iletradas, de alguma forma tiveram contato com a escrita ou leitura, nem que seja indiretamente.
Por fim a escola deve proporcionar um ambiente estimulador, fornecer a criança um ambiente rico com vários gêneros textuais visando ao desenvolvimento de habilidades à competência do aluno. Essas múltiplas capacidades de ensinar as habilidades e competências necessárias fazem com que a escola possa criar situações que permita aos educando participar efetivamente de práticas letradas.
      Portanto cabe ao educador criar meios aos seus alunos para que se tornem agentes leitores e escritores, que sejam indivíduos que saibam escrever de maneira coerente e coesa, e que ao ler determinado assunto possam compreender e refletir sobre o mesmo. Construir cidadãos que saibam se expressar de diferentes maneiras na sociedade e que possuam ciência de suas opiniões e que saibam formá-las de maneira consciente.


Referências Bibliográficas

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LEITE. Sérgio. Alfabetização e Letramento. Contribuições para as práticas pedagógicas. 3ª Edição. Coleção Alle Leitura e Escrita.
RIBEIRO. V.M. Alfabetismo e atitudes. São Paulo/Campinas: Ação Educativa/Papirus. 1999
CARVALHO. Marlene. Alfabetizar e Letrar. Um diálogo entre a teoria e a prática. 3ª Edição. Vozes.
SILVA. Élson (Docente da UEG e Mestre em Educação pela Ung). Reflexões acerca do letramento: origem, contexto histórico e características.